segunda-feira, 25 de abril de 2016

Sono-ego



Deitadas no fundo da minha alma,
as lembranças permanecem adormecidas.
Contidas, abraçadas a si mesmas;
profundamente alheias
à minha vontade de revivê-las.

Como se negando a compartilhar seus sonhos...
Tão perfeitos.
Como se, postas em palavras, fossem se macular.
E deixarem de ser
- encantadoramente -
indescritíveis.




foto Adriana Barata
Rio Tapajós / Pará
fev 2016